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Facebook se prepara para pagamentos pelo próprio site

Mais que entretenimento, o Facebook está se preparando para transformar a sua plataforma em um ambiente de pagamentos, podendo realizá-los para lojas e outras pessoas.
A novidade foi divulgada pelo periódico britânico Financial Times, e coloca a rede social em um patamar equivalente aos serviços já oferecidos, atualmente, por sites como eBay, PagSeguro, PayPal, Bcash, entre outros.

Dessa forma, os usuários da rede, uma das mais ativas de todo o mundo, não precisarão mais trocar de página, se assim quiserem, ou vão passar a acessar o Facebook para realizar os seus pagamentos pendentes, seja para comércios ou amigos. Ainda segundo a publicação europeia, o Facebook está trabalhando para que, nas próximas semanas, consiga uma licença que os autorize a realizar operações e serviços financeiros por meios eletrônicos na Irlanda.

Transações financeiras ainda mais práticas

Com isso, tudo indica que a rede social do norte-americano Mark Zuckerberg pretende iniciar suas operações de cunho financeiro no mercado europeu, fazendo do Facebook o meio virtual preferido para imigrantes na Europa efetivarem as suas transações, seja para enviar ou receber dinheiro para e dos seus países de origem.

Executivos do Facebook, inclusive, já têm entrado em contato com possíveis parceiros londrinos para essa nova empreitada financeira da empresa: a TransferWise, a Moni Technologies e a Azimo – todas elas já experientes em serviços desse porte.

Caso o novo projeto vingue, será a segunda tentativa do Facebook na área de pagamentos on-line. Há três anos, os Créditos do Facebook eram lançados, cuja moeda virtual era reconhecida como uma forma de pagamento válida para usuários da rede social.

Mas, em 2013, o projeto teve o seu precoce fim, quando o seus usuários passaram a utilizar a moeda do próprio país onde moram para negociar as suas transações na rede social. O motivo para uma nova empreitada pode ter a ver com o fato de que, em 2012, os Créditos do Facebook responderam por 18% da receita da empresa (sendo a publicidade a grande responsável pelo montante restante), mas a migração de jogos e aplicativos para tablets e smartphones fez com que o lucro caísse pela metade, no ano seguinte.

A expectativa é que, assim que o modelo seja bem-vindo e aceito no mercado europeu, Mark Zuckerberg migre a funcionalidade para outros países, mesmo embora nada de oficial tenha sido divulgado a respeito desses planos.

Mesmo sendo a rede social com o maior número de usuários ativos, é preciso saber a hora certa de realizar suas ações no Facebook. Confira mais informações sobre o horário nobre no Facebook.

Por Ricardo Zacho

Co-fundador da MZclick, professor e especialista em Search Marketing.