Você investe em Google Ads, recebe leads, conversa pelo WhatsApp ou telefone, fecha vendas… mas o Google não sabe disso. Resultado? As campanhas ficam “no escuro”, o algoritmo é alimentado só com parte da história e você deixa dinheiro na mesa. É aqui que entram as conversões offline.
Ao configurar corretamente esse recurso, você diz para o Google: “Ei, esse lead virou venda real!”. E isso muda tudo. A ferramenta aprende, otimiza melhor, e você para de tomar decisões com base apenas em cliques e formulários.
Este artigo, feito pela MZclick – uma agência de Google Ads, vai te mostrar como funciona esse processo, por que ele é tão importante para negócios B2B, consultórios, indústrias e empresas com atendimento comercial mais longo. Você vai sair com clareza para aplicar agora mesmo.
- O que são conversões offline?
- Quem mais se beneficia das conversões offline?
- Por que isso muda o jogo no Google Ads?
- Como funciona a mágica: o papel do GCLID?
- O que você precisa para configurar?
- Exemplo prático com planilha (formato de upload)
- Não tem CRM? Use uma planilha inteligente
- O que muda no dia a dia da sua campanha?
- Dica extra: conecte o Google Ads com o CRM
- Cuidado: erros comuns que fazem a conversão offline falhar
- FAQ: dúvidas frequentes sobre conversões offline
- Como começar agora?
- E a partir daqui?
O que são conversões offline?
Conversões offline são vendas (ou outras ações importantes: como leads qualificados) que acontecem fora do ambiente digital depois que o usuário interage com seu anúncio.
Exemplos típicos:
- Alguém clica no seu anúncio, preenche um formulário e depois fecha a venda pelo telefone.
- Um lead clica no anúncio, vai para o WhatsApp, e a equipe comercial fecha o contrato dias depois.
- A pessoa clica no seu anúncio, agenda uma consulta e comparece no consultório.
Essas ações não acontecem no site, então o Google Ads não consegue rastrear por padrão. Sem configurar conversões offline, sua campanha vai parecer que “só gera leads”, mesmo que esteja gerando milhares em vendas reais.
Quem mais se beneficia das conversões offline?
Se o seu negócio depende de um atendimento comercial, você precisa disso. Veja alguns exemplos:
| Tipo de Negócio | Exemplo de Conversão Offline |
|---|---|
| Indústria B2B | Pedido fechado via vendedor externo |
| Clínica ou consultório | Paciente agendou e compareceu |
| Imobiliária | Cliente visitou o imóvel e assinou contrato |
| Escola ou faculdade | Lead matriculado após contato da equipe |
| Serviços sob orçamento | Cliente fechou após conversa personalizada |
Esses dados podem e devem alimentar o Google Ads.
Por que isso muda o jogo no Google Ads?
Sem as conversões offline, o Google só sabe o que acontece no clique. Ele pode até ver leads chegando via formulário, mas não sabe:
- Qual lead virou cliente?
- Qual produto ele comprou?
- Quanto você faturou com essa venda?
Já com as conversões offline, você transforma seu CRM ou planilha em fonte de dados para otimizar campanhas com inteligência real de negócio.
Vantagens diretas:
- Otimização de campanhas para os leads que realmente compram.
- Redução de custo por aquisição (CPA).
- Aumento da taxa de conversão real.
- Base de decisões mais estratégica: não é mais “achismo”, é dado de venda.
Como funciona a mágica: o papel do GCLID?
Tudo gira em torno de um código chamado GCLID (Google Click ID). Ele é gerado automaticamente quando alguém clica em um anúncio do Google.
Esse código identifica de forma única qual clique gerou aquele lead. Se você capturar o GCLID junto com os dados do formulário, pode “fechar o ciclo” quando o lead virar cliente.

Resumo do processo técnico:
- Usuário clica no anúncio.
- GCLID é adicionado à URL.
- Seu site armazena o GCLID junto com o lead.
- Você fecha a venda e registra isso (no CRM ou planilha).
- Importa essa venda com o GCLID de volta para o Google Ads.
O que você precisa para configurar?
Para usar conversões offline, o processo exige um pouco de estrutura, mas vale o esforço. Você precisa de:
1. Captura do GCLID no site
Isso pode ser feito via programação ou ferramentas como Google Tag Manager. O GCLID deve ser salvo no momento do envio do formulário (por exemplo, no campo oculto).
2. Registro dos leads com GCLID
Use uma planilha, CRM ou sistema que grave os dados do lead junto com o GCLID.
3. Atualização com status de venda
Acompanhe a negociação. Se a venda foi concluída, atualize os dados: nome, e-mail, GCLID, valor da venda e data/hora.
4. Upload no Google Ads
Com tudo pronto, você importa manualmente ou via API as conversões que ocorreram. O Google reconhece o GCLID e associa ao clique original.
Exemplo prático com planilha (formato de upload)
| GCLID | Conversion Name | Conversion Time | Value | Currency |
|---|---|---|---|---|
| EAIaIQobChMI9Lbbh6n9-AIViY-zCh1YwQkx | Venda Consultoria | 2024-06-30 15:24:10 | 3200 | BRL |
| zfEnj48FzAhVoWlPS1wAm9M1Wqgw | Matrícula Curso | 2024-07-01 10:10:05 | 890 | BRL |
Essa planilha pode ser enviada via interface do Google Ads ou via script programado.
Não tem CRM? Use uma planilha inteligente
Se você ainda não usa um CRM, pode começar com uma planilha no Google Sheets. Ela deve registrar:
- Nome do lead.
- E-mail.
- Telefone.
- Data da conversão.
- Hora da conversão.
- GCLID.
- Valor da venda.
O importante é manter consistência e depois importar isso no formato que o Google exige.
O que muda no dia a dia da sua campanha?
Com as conversões offline funcionando:
- Os anúncios vão priorizar cliques com maior probabilidade de gerar vendas, não só leads.
- Seu CPA real cai, porque você elimina leads inúteis da conta.
- Você entende melhor quais campanhas, palavras-chave e públicos trazem clientes reais.
- Pode aplicar lances automáticos, como Maximizar valor de conversão.
Dica extra: conecte o Google Ads com o CRM
Se você usa um CRM robusto (HubSpot, RD Station, Salesforce etc.), vale verificar se há integração direta via API. Isso automatiza o processo de importação, sem necessidade de planilhas.
Se a sua agência ou desenvolvedor souber programar, dá para criar um conector personalizado que envia as conversões automaticamente toda vez que um lead avança no funil e fecha a venda.
Cuidado: erros comuns que fazem a conversão offline falhar
Evite esses deslizes:
- Não capturar o GCLID corretamente: sem ele, não dá para atribuir a venda.
- Datas erradas: a data de conversão precisa estar no formato exato e corresponder à data real da venda.
- Nome da conversão não bater: no upload, o nome da conversão precisa ser igual ao nome cadastrado no Google Ads.
- Upload com atraso excessivo: o ideal é importar as conversões dentro de 90 dias.
FAQ: dúvidas frequentes sobre conversões offline
Quanto tempo demora para o Google Ads reconhecer a conversão offline?
Geralmente de 4 a 24 horas após o upload.
Posso importar conversões antigas?
Sim, mas o Google só aceita cliques com até 90 dias.
Preciso de uma agência para fazer isso?
Não. Com organização e um programador básico, você consegue montar tudo. Mas uma agência de Google Ads experiente, como a MZclick, pode agilizar e evitar erros.
Funciona com leads do WhatsApp?
Sim, desde que o GCLID seja capturado antes do redirecionamento (em um formulário, por exemplo).
Como começar agora?
1. Verifique se seu formulário já está capturando o GCLID
Se não estiver, fale com seu programador para incluir isso (ou use o Google Tag Manager).
2. Organize uma planilha ou CRM com os campos necessários
Inclua GCLID, nome da conversão, valor e data/hora.
3. Combine com sua equipe de vendas para registrar as vendas com esses dados
Eles devem atualizar os status dos leads e marcar as vendas.
4. Faça o primeiro upload manual no Google Ads
Teste com poucas conversões para validar o processo.
E a partir daqui?
Quer ajuda para configurar conversões offline e otimizar suas campanhas com base em vendas reais? Na MZclick, fazemos isso com frequência para clínicas, indústrias e negócios B2B que querem mais do que cliques, querem resultado de verdade.
Fale com a gente. Vamos dar visibilidade total para o que realmente importa: sua venda.
