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Critérios do Google para distinguir link pago de não pago

A prática de comprar links clandestinamente, para conseguir mais ligações externas é uma das ações que ocupam a lista negra das estratégias de otimização e, por isso mesmo, impraticável por especialistas comprometidos com o SEO “limpo”.

Felizmente, o Google faz o rastreamento dessas ações e pune, rigorosamente, a todos os sites que adotam a prática como meio de se elevar no ranqueamento. Mas, como o gigante global de buscas faz a distinção entre o link pago e outro não pago?

Quem responde a essa pergunta é, nada mais, nada menos que, Matt Cutts, líder de projetos antispam do Google, citando alguns critérios utilizados para descobrir a “transparência” do link:

#1- Venda explícita de link

Sem dúvidas essa é a forma corriqueira de se adquirir um link pago, conhecido popularmente como link não natural. A venda é feita de um webmaster para outro, como se fosse um produto.
Há, inclusive, sites especializados nessas ações que, evidentemente, quando detectados pelo Google, sofrerão as devidas punições.

#2- Valores disfarçados

Os links pagos nem sempre são comprados com dinheiro em espécie. É comum ver a oferta de cartões de presente como “moeda” em troca de links para o site, caracterizando um link clandestino.
Outro exemplo desse tipo de acordo é dar um produto para um blogueiro ou jornalista web em troca de uma boa avaliação.

#3- Quantia e intenção

Matt Cutts frisa que os principais fatores para distinguir um link pago entre não pago estão embasados em atitudes naturais e não naturais para conquistar avaliações.

Se um blogueiro é convidado para conferir o lançamento de uma coleção de maquiagens, por exemplo, esse convite é interpretado como algo natural, já que o profissional irá conferir os novos produtos e avaliá-los conforme sua opinião. Porém, se a loja surpreendê-lo com uma quantia de mil reais para falar apenas bem da marca na rede, isso será encarado como uma forma não natural de adquirir conteúdo.

Para conferir os critérios de Matt Cutts de forma mais detalhada, basta acessar o vídeo no link abaixo:

Por Ricardo Zacho

Co-fundador da MZclick, professor e especialista em Search Marketing.